quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Vídeo!

E o Penteadeira agora vai ter alguns vídeos também! Nessa primeira edição, falei um pouco sobre lipbalms e  sombras em creme que estou amando. Desculpa pela má qualidade do áudio e imagem, no fim do ano vamos mudar isso! E eu falo pra caramba, haha, espero que assistam até o final ignorando as partes mais prolixas! Porque já viu né, mulher falando de maquiagem, dá nisso!







Feedbacks são bem vindos, always!

sábado, 24 de novembro de 2012

A beleza de Nefertiti





Penteadeira Retrô volta no tempo em busca do make perfeito e encontra esta diva, Nefertiti. Nascida no ano de 1380 a.C., cujo nome significa ‘a mais bela chegou’, foi uma rainha egípcia. Da XVIII dinastia esposa do faraó Akhenaton, que substituiu o culto políteista pela reverência a um deus único, o rei-sol Aton.

Em 1912, os alemães acharam o ‘busto de Nefertiti’, obra que tornou-se a principal referência estética do período do Egito Antigo. Atualmente, a obra pertence ao Museu de Berlim, na Alemanha.

 A grande maioria das egípcias cobriam suas sobrancelhas com traços negros e contornavam seus olhos com substâncias verdes e pretas. A substância preta essencial para a maquiagem era o kohl, à base de antimônio, produto tóxico misturado com carvão. O vermelho constituía a base para a confecção de batons que eram perigosos para a saúde. Grande parte das substâncias coloridas que os egípcios usavam para se maquiar era venenosa, como a galena, sulfeto natural de chumbo de cor cinza azulado, ou óxido de cobre de cor esverdeada. Esta última podia servir como preventivo contra as doenças dos olhos. Ainda essas substâncias serviam como repelente de insetos,sendo utilizadas também pelos homens.

A hena vegetal servia para pintar as unhas das mãos e dos pés, além das palmas das mãos e das solas dos pés, da mesma forma que as marroquinas e as indianas fazem hoje em dia.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Inspirações

Ai você para e me pergunta: Só imagens? Sim sim salabim. Todas nós somos bombardeadas de informação de beleza e de como devemos nos vestir e nos portar. Mas que tal jogar tudo para o alto e começar a experimentar um pouco mais? 

Abri minha pastinha de inspirações de maquiagem aqui em casa e fiz uma mini seleção do que achei mais interessante. Lembrando: maquiagem é liberdade, pure freedom - uma hora pessoal de experimentação de acordo como o senso de estética. Então, copiem técnicas, cores e texturas - mas sempre pensando no que te agrada mais e como você vai se sentir mais bonita!






























terça-feira, 23 de outubro de 2012

Rotina de beauté

Para fazer uma boa maquiagem, você precisa ter uma boa pele. Lavar, tonificar e hidratar todo dia podem dar aquela preguicinha básica, mas são fundamentais para a saúde da sua cútis. Não precisa fazer muita coisa: aqueles três passos básicos (quem não lembra do ótimo 3 steps da Clinique que amo/sou) de manhã e de noite já são suficientes para uma menina de 20 à 25 anos.


Vale lembrar que a rotina varia para cada tipo de pele. Mas a minha, oleosa, é comum entre 8 entre 9 brasileiras, então achei super válido dividir aqui meu passo a passo. Primeiro, uso o Effaclar K da La Roche Posay (1), um sabonete líquido que faz uma esfoliação fraquinha na pele, e tira todo o aspecto de óleo de pastel  desse tipo de pele.

Devo fazer um meaculpa básico aqui: o segundo passo muitas vezes pulo por pura preguiça. Mas posso garantir que quando não roubo e faço do tônico Eau de Beauté da Caudalie (3), top marca francesa toda especialista em vinoterapia. A pele fica mais limpa, refrescada e dá um up imediato com os antioxidantes das propriedades naturais da mistura, utilizada até pela Rainha Isabel da Hungria.

Na hidratação, não gosto de investir em misturas revolucionárias e diferentes: como tenho uma pele muito sensível, vou de básico. O Lait Créme Concentré da Embryolisse, apesar de todo o hype, é bem simples e funciona muito bem com todo tipo de pele, quando bem utilizado. Algumas meninas de pele oleosa reclamaram que esse hidrante pode causar espinhas e cravinhos, mas acho que é tudo uma questão de como você aplica. Uma fina camada e algumas batidinhas com uma toalinha para o hidrante "pertencer" a pele e pronto, fica perfeito e deixa sua cútis lisinha, lisinha.

E aí, vamos nos animar para cuidar da nossa pele? 

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Do rouge carmim para o blush com nano tecnologia


  Do rouge carmim para o blush com nano tecnologia
Como a geração de mulheres dos anos 30 e 40 se adaptaram as mudanças do mercado de beauté.
                                                                                                                                
                                                                                                                            Por Juliana Spotto

Zilda Jardinetti e seu coque à la Audrey Hepburn  
Da passagem do rouge para o blush, muita água rolou no mundo da beleza. As meninas comportadas dos anos 50 logo quiseram se libertar e, nos anos 60, com a invenção da pílula anticoncepcional, a revolução social e estética tinha começado.
Além de cuidar dos filhos, a mulheres foram conquistando o espaço na sociedade para trabalhar, e é claro, precisavam de mais praticidade. Os penteados rococós foram lentamente sumindo para dar espaço para as sobrancelhas finas e os cabelos cuidadosamente despenteados.  Hoje, na geração 2000, a explosão da tecnologia dos cremes anti idade e da maquiagem de última geração forçaram o público feminino que nasceu nos anos 30 para 40 tentarem se adaptar a essas novas mudanças.
Zilda Jardinetti, Maria José Coelho e Iesa Rodrigues são mulheres bastante diferentes. Zilda, com 68 anos atualmente, era uma dona de casa e professora, que se desdobrava entre os filhos e as tarefas do lar. Beleza, para ela, era no seu raro tempo livre. Maria, uma farmacêutica de 74 anos, por sua vez, foi farmacêutica da Granado e acompanhou as mudanças da cosmetologia desde os anos 60 até se aposentar. Iesa, referência no mundo da moda com experiência de ser editora de um caderno feminino do JB, já usou e viu todas as tendências possíveis no mercado. A Penteadeira Retrô conversou com as três para descobrir um pouco como elas se adequaram aos cosméticos e atuais e sobre as diferenças que sentiram durante as passagens de décadas no passado.

Penteadeira Retrô: Como eram as rotinas de beleza durante as décadas de 60, 70, 80 e 90 para vocês?
Iesa Rodrigues e seu corte chanel
Zilda Jardinetti: Durante a década de 60,com meus 20 anos,tinha apenas uma rotina de higiene básica.Usava sabonete de enxofre por causa das espinhas. Pela noite, passava água de colônia no rosto e creme Pond’s como hidratante. Maquiagem usava no dia a dia: batom e pó de arroz, rouge e mais nada. Nos anos 70, já casada, comecei a usar creme Nívea e a maquiagem Max Factor e Helena Rubistein, com base antes do pó compacto e lápis preto de olho, arriscando sombra azul nos olhos. Em 80 vieram mais brilhos, usava a sombra branca e marrom,mais marcada. Em 90, amava usar maquiagem importada mais variada e sóbria.
Maria José: Na década de 60, a rotina de beleza era muito simples, somente o essencial. Pouco usava batom. Também não tínhamos tanta opção, né (risos). Com o cabelo sempre tive maior cuidado, com máscaras e hidratação continua. Também não depilávamos a sobrancelha. Em 70, comecei a viajar e comprar melhores produtos, como lápis de olho, cremes para atenuar olheiras e perfumes. Na Granado, tive algumas vantagens por ser farmacêutica, tinha um creme anti manchas muito bom e que rendia muito. Também usava uma máscara arenosa da Avon nos anos 80, que ficava por 40 minutos no rosto e no enxágüe saiam os cravos. Sempre usei a água de colônia da Granado e os sabonetes, afinal, era eu que os produzia!

Iesa Rodrigues: Os anos 60 foi uma época de adolescência, colégio de freiras em Santa Catarina, nada de make up e nenhum cabeleireiro decente em Blumenau. Meus cabelos eram cortados pela minha mãe... Quando fui para os anos 70, de volta ao Rio de Janeiro, já estava trabalhando, usando sombra marrom como banana (no meio da pálpebra), cílios postiços, cabelo com escova ou meia peruca. Para grandes ocasiões, valia um pancake para fazer uma pele. Casei de cílios postiços verdes! Resisti a afinar sobrancelhas, ainda bem. Nos 80, - nunca desfiei cabelo nem fiz permanente, por motivos óbvios: meu cabelo já é volumoso e ondulado. Em compensação, fiz muita escova, estilo Farrah Fawcett. Mas o make up foi reduzido, em relação à década anterior. O batom é que ficou mais marcado, vermelhos e metalizados. Já nos 90,  finalmente, um cabeleireiro amigo me convenceu a cobrir os fios brancos. Claro, radicalizei: fui loura, ruiva, cortei quase a zero. No make up, só experiências: bases de todos os tipos, blushes em pó, creme e bastão. Aderi ao concealer (ou corretivo).

Cabelo pigmaleão com permanente de Zilda 
PR: Qual foi a grande mudança de beauté para vocês?
Zilda Jardinetti: A grande mudança no meu caso sempre foi o cabelo, que é muito liso. Por ser meio sem graça, sempre acompanhei todas as mudanças e tendências de corte e cor de perto! Adolescente, pintei uma mecha de azul de metileno que adquiri na farmácia. Meu pai queria me matar! Cortei Joãozinho em 60, fiz o corte pigmaleão da Tônia Carreiro com permanente nos anos 70 e depois pintei depois de louro por uma década. Hoje estou mais calma. (Risos).
Maria José: A mudança que percebi não foi na tendência de beleza, mas na praticidade e variedade. A base era em pedra antes, com apenas 3 cores básicas, passávamos o dedo na água e diluíamos na hora de espalhar pela face. O surgimento da base em creme e do pincel foi um avanço para mim.

Iesa Rodrigues: Trocar os rolinhos (bobs) pela escova e secador de mão!  

PR: Existiu alguma tendência que vocês tiveram dificuldade de se adaptar?
Zilda Facci: Cabelos cacheados sempre foi um desafio, cheguei a passar cerveja e enrolar com bob bem grosso por horas...
Maria José: A sombra azul, que sempre achei esquisitíssimo. Um segredo de beleza estranho da minha época era passar pomada minancora sobre o batom para conseguir outra tonalidade. Ficava mais arroxeado!

Iesa Rodrigues: Como disse, a mania da permanente, nos anos 1980 (quando todas imitaram a Vera Fischer, de permanente em uma novela - nem sei qual). Outra, as escovas progressivas: desconfio destes milagres. E a terceira, o botox, detesto coisas invasivas!

Zilda Jardinetti com beleza mais sóbria nos anos 90
PR: Dicas de tratamentos de beleza caseiras tinham mais influência no passado?
Zilda Facci: Sim, eram mais eficazes que os tratamentos de hoje! Eu adorava fazer uma máscara de iogurte com morango para o rosto, creme de abacate com mel para os cabelos, esfoliante de açúcar com limão e pepino fatiado para olheiras. Para manter o bronzeado, usava óleo de amêndoa com semente de urucum.
Maria José: Com certeza! As mulheres prestavam muita mais atenção para o natural. Eu sempre fazia uma máscara de abacate no rosto para pele seca e gostava também de hidratar os cabelos com creme de abacate com gema de ovos.

Iesa Rodrigues: Acho que não, era igual à hoje. Uma dica que funcionou com meu cabelo era lavar com sabão de coco e enxaguar com uma mistura de vinagre e água - dava um brilho e tirava a oleosidade. Mas ficava com um certo aroma de salada...

 Maria José nos anos 60, com corte chanel.
PR: Quais eram suas marcas favoritas de cosméticos no passado? E hoje?
Zilda Facci: Hoje minhas marcas favoritas são Boticário para colônias, Saint Ives para hidratantes e Avon para esmaltes. Mac, Kiko e Bourjois fazem parte da grande variedade com qualidade que existe hoje no mercado. No passado, não existiam tantas marcas na cidade em que morava, Londrina. Max Factor e Helena Rubistein eram mais conhecidas.
Maria José: Minhas marcas favoritas são as consagradas marcas francesas, Yves Saint Laurent, Chanel e Dior, que também são bem antigas. Viajando tive bastante acesso a elas. No passado, gostava muito da marca Stendal. A Clinique conheci nos anos 70, era referência para meu trabalho de farmacêutica: adorava a maquiaqem anti-alérgica e de excelente qualidade. A gente se adapta, né?

Iesa Rodrigues: No passado, não vivia sem a Max Factor.
Atualmente, uso Chanel (base), Revlon (sombra verde-água), Maybelline (rímel, quando uso), MAC (Batom), Boticário (blush). Na necessaire de viagem, que fica pronta, a base é Toleriane, o corretivo, MAC, o blush Contem1g, o lápis, um toquinho Lancôme. Sem a menor fidelidade a marcas! 

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Novo cheiro velho

 
 
A gente tem mania de achar que perfume clássico é coisa de vovô. Chanel No5, Le Mimosa e Shalimar que o digam: É só alguém passar por perto com a fragância vintage que já achamos que é cheiro de vovó. Percebendo isso, as grandes maisons tentaram mudar a direção de seus perfumes: Dior, Valentino, Chloé e Marc Jacobs são algumas das grandes grifes que apostaram na reedição de novos cheiros, completamente femininos e marcantes. 
 
Sim, os cheiros antigos que originaram essa nova geração de perfumes ainda está aí, mas foi completamente alterada para não dar a sensação "empoada" dos seus antecessores: pense em cheiros mais suaves, com notas florais e ingredientes interessantes que dão toda a diferença para a fragância: pense em pipoca doce, caramelo, livros antigos (!), couro e borracha queimada. Sim, pode parecer esquisitice em primeira instância, mas no conjunto da obra, voilá: perfumes como Chloé, Miss Dior Cherie e Daisy do Marc Jacobs tem seu nascimento e sucesso instantâneos.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Soap & Glory


Conhecidos por todas as britânicas espertinhas, os produtos Soap & Glory são um must quando se fala de beleza retrô. Criado em 2006 por Marcia Kilgore, dona do já conhecido Bliss SPA, famoso por seus tratamentos anti idade com vitamina C mais do eficientes, a Soap & Glory foi um projeto de sucesso inspirado no visual e nos comerciais dos anos 50 e a estética extremamente girly e rosa. Junte tudo isso com os nome engraçadinhos como "Clean on Me", "Hand Food" e "Glow Job". Fora que pra noooooooooooossa alegria, os preços dos produtos variam entre 5 e 20 libras esterlinas each.
 
No começo, eram para ser somentes produtos de banho, os hidratantes in shower e os sabonetes cheirosos eram o must da coleção de cosméticos. Com o sucesso estrondoso, a linha de maquiagem e de anti idade foi criada, para a felicidade geral da nação inglesa. 
 
Penteadeira ama os hidratantes e esfoliantes da marca: tanto o The righterous butter quanto o Flake Away, manteiga corporal e esfoliante potente da marca respectivamente, tem a fragância delicinha da marca, bem feminina e floral e funciona que é uma beleza no corpo (embora o namorado tenha me dito que estava com cheiro de cerveja no corpo #hácontrovérsias)
 
 

Produtinhos girly, fofos, baratins e eficientes!
A única bad: os produtos estão disponíveis na gigante Boots inglesa e na Sephora americana. Mas, como o mundo é globalizado (thank god), podemos achar os gifts sets da marca por 10 libras no ebay. Dêem um look!




quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Vintage Make Up Tutorial (1936)



A gente tá acostumado com tutoriais na internet todos moderninhos, cheio de efeitos e cheio de BB Creams, ácidos de última geração e lipstains. Mas se engana quem acha que essa onda de filmar a sua rotina de beleza é exclusividade da famigerada geração Y. Desde os anos 30, curtas e mais curtas com áltissima qualidade de filmagem (para a época, né amigas) passavam durante o trailer do cinema local das cidades. Não tinha You Tube, mas todas davam um jeito, né colega?

Aqui nesse vídeo, "The Secrets of Beauty" de 1936, podemos estranhar um pouco a medição do rosto com o compasso e a marcação com o khol preto. Mas pra década, fazia todo sentindo: para os maquiadores, tudo dependia de proporção. Reparem que no final do vídeo, ao pintar os lábios da modelo, foi utilizado um pó compacto por cima do batom para fixar a pigmentação. E todas achando que a dica era nova!

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Marcel Waves

Sabe aquele cabelo mara com toque vintage da celebs nos red carpets da vida com que a gente tenta, mas tenta copiar e nunca consegue? A técnica é de 1872 e pode ser creditada à François Marcel, um cabeleleiro do século 19 que revolucionou com o mundo capilar com o chamado "Marcel Wave". E o que é a tal do penteado? Uma ondulação feita com uma espécie de ferro (nossa chapinha oldschool, se quiser chamar assim), o cabelo devia ser moldado por técnicos que usar a chapa antes de queimar nossa linda cútis capílar. E acredite, os testes para ver se o procedimento não iria prejudicar o cabelo era feito com papel (!). Queimou, colega, já era.

Tutorial de como fazer as famigeradas Marcel Waves. O aparelho não parece máquina de fazer crepe?!


Mas para a alegria das nossas tataravós, em 1924 as chapinhas Marcel começaram a ter uma regulação no mercado de beleza. Já era possível ajustar o calor da chapa e não queimar o cabelo das colega. E depois da atriz americana Jane Handing usar a técnica, todas as mulheres adotaram o penteado para o dia a dia - era o começo da febre do antecessor do nosso amado babyliss.

Jane Handing e François Marcel doing his magic
Atualmente temos inúmeras opções de chapinhas para fazer aquele penteado com ar vintage mara no mercado. Dá só uma olhada no site de compras americano (entrega no Brasil!) Ball Beauty, repleto de tri ondas, babyliss e frizadores. Opção é o que não falta.

Kate Bosworth sendo linda de Marcel Waves


Maaas, como todas nós nem sempre temos aquele arsenal de beauté disponível à mãos, podemos sempre recorrer ao nosso amada chapinha. O hair stylist Michael Dueñas criou com um penteado inspirado nas Marcel Waves com a ferramenta, sem nem um tico de mofo! E o melhor: todas nós podemos tentar em casa. Vamos tentar?




segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Poder da gata!

Meowwwwwwwwww!

Toda menina retrô (ou wannabe retrô) sabe que para conquistar o look perfeito dos anos 40, você deve aprender a dominar a arte do delineador. Quem nunca foi adolescente, roubou da mãe aquele potinho já quase e ressecado e passou pela primeira vez na vida e ficou igual a uma palhacita? Não precisa mentir, somos todas dessas ou só eu rssss.

As musas Sophia Loren e Françoise Hardy já sabiam: o traço do gatinho deixa o olha mais sexy imediatamente, e dá aquele ar de je ne sais quais no ato. Fora que, vamos combinar, você pode usar tanto no trabalho, quanto na faculdade, quanto na saída com o boy magia! Versatilidade é pouco para falar do nosso gatinho de todo dia. Fora que temos sempre várias opções de traçado para o gatinho: desde gordinho até fininho, podemos sempre variar o jeito com que pintamos nossos olhos no cotidiano. Dá só uma olhada nessa imagem:

Opções nunca vão faltar!
Mas tá #chatiadíssima porque já escutou todas as vantagens do delineador e AINDA não sabe o que fazer? Relaxa, gata, e aprende comigo: durex (sim, durex) na diagonal do lado exterior do seu olho, onde você quer que fique que o rabinho do gatinho fique, é fundamental para as iniciantes. Depois de traçar de fora para dentro, você vai ficar bem mais tranquila. Depois é só tirar o adesivo e voilá! Mas não adianta sobreviver somente com o durex: aprenda a conviver com sua mão e o delineador e seulement!

Mas que formato eu uso, colega? Olha, eu amo em caneta. Específicamente, a caneta do Duda Molinos, que é bem pretinha e tem a ponta bem hidrocor. Olha, não é regra não, tá? Tem gente que ama passar com um píncel fininho/chanfrado em formato em pasta, tipo o fluidline da M.A.C e tem gente que ama o tradicional, aquele com a ponta megaaaaaaaaaaaaa fina. Teste opções baratinhas dos três (Natura, Avon e Boticário tem dos três, amigas!) e veja qual você mais se adapta.

Só depois contar aqui ;)



quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Paul & Joe Beaute

A Paul & Joe Beauté, marca de maquiagem homônima da fofíssima grife Paul & Joe, foi criada pela francesa Sophie Mechaly em 2002 depois do sucesso da criação sua linha feminina. Com uma embalagem retrô e tons clarinhos (que a Penteadeira ama!), a linha segue um conceito lúdico e livre, bem ao estilo das parisienses de plantão.


Mais conhecida por seu batom e blush com o formato de gatinho (que dá uma pena tremenda de usar e estragar), a marca já vem ganhando um público com força com seu DNA fofo e charmant. E sem contar que com cada estação, a embalagem dos batons  e dos blushes mudam de estampa conforme a temática da coleção.

 
Esperta, ela já fez colaborações com a Disney e misturou a essência de sua marca com a meninice eterna do tio Walt (sem trocadilhos). É pra sonhar ao ver as embalagens com Alice, Chesire Cat e o coelho, não?

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

A boca vermelha perfeita

Se aprumar no espelho para colocar aquele batom vermelho divo pode ser uma tarefa árdua. Delinear os lábios perfeitamente, preencher sem fazer um borrãozinho sequer podem demorar uns bons 15 minutos. Mas vamos combinar: assim que você está pronta, uma nova mulher pode renascer dentro de você ou não . Inconscientemente, nós nos aprumamos e escolhemos aquele vestido preto e um salto vertiginoso.

Não importa se você faça um estilo pin up, básico e até mesmo periguete (quem nunca?). Todas as mulheres se transformam ao passar aquele vermelho especial. Lauren Bacall, Marilyn Monroe e Jean Harlow já sabiam do truque: o antigo "carmim" se tornou essencial tanto para a carreira delas quanto para a formação do estilo pessoal. E por que o público feminino comum não pode imprimir a sua marca? Ser diva não é exclusividade de ninguém, meu bem. E outra: quer passar de manhã aquele batom rouge babadeiro e tá com medo que te julguem de vulgar? Gata, vou te contar uma coisa: se você está se sentindo bem na sua pele, você  está abafando.

Algumas dicas para o vermelho perfeito: combine sempre com o seu tom de pele. Branquinhas ficam ótimas com vermelhos mais suaves, morenas podem arrasar com uma cor bem aberta e negras viram divas instantâneas com um vinho.


1. Nars Dragon Girl Velvet Matte Lip Pencil
2. Russian Red da M.A.C
3. Make up Forever Aqua Rouge 9
4. Rouge Coco Shine da Chanel
5. Lâncome L'absolu Rouge

Já escolheu seu batom, gata?






quinta-feira, 16 de agosto de 2012

No pain, no gain.

Qual mulher nunca fez uma loucurinha para tentar emagrecer rápido e (quase) sem nenhuma dor? A Pathé, clássica produtora francesa, liberou em seu ótimo canal do You Tube Vintage Fashions um vídeo sobre métodos de beleza entre os anos 40  e 50. E é inevitável não dar um gritinho de horror (como toda boa fresca) ao ver sucções dolorosas na barriga, máscara de gessos tenebrosas e antecessores dos procedimentos de estética que mais parecem instrumentos de tortura medieval.


Posso falar? Hoje não é tão diferente assim. Tudo bem que a tecnologia que temos atualmente é infinitamente superior a que possuímos nos anos 50, mas o procedimento é quase o mesmo. Quem nunca sentiu aquela dor ao fazer uma depilação à laser ou uma drenagem linfática poderosa? Garanto que a mocinha da foto que estava fazendo uma sucção da barriga com lâmpadas, método anciente chinês (ventosaterapia), sentiu tanta dor quanto nossa geração super-ultra-moderna. E até hoje somos enganadas com efeitos que achamos verdadeiro. Até a parte que a colega coloca a cara em uma espécie de máscara com uma turbina que diz que é para tirar oleosidade: vamos combinar que uma toalha e  água quente fazem bem o papel de fechar os poros. Mas quem nunca?


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Um tapa no visu

Toda mulher já se virou para ficar bonita e digamos de passagem, apresentável. Seja para o primeiro encontro, para ver o boy magia ou para não ficar com cara de defunto no primeiro encontro. Se não tem cão, caça com gato: Beliscão na bochecha, tapinhas no rosto, mordidas no lábio: blush e batom instantâneos. Que avó nossa nunca disse para a gente se virar com o que tinha? E olha que elas tem experiência no assunto: rímel era feito com graxa e blush era rouge - feito com desde caca de inseto até morangos amassados. E ainda tinham que fazer pose de bonita.

Atualmente, o que não falta são marcas consagradas no mercado de cosméticos. Temos até cremes anti idade que a partir do seu DNA, revitalizam a pele com ativos poderosos desenvolvidos em laboratórios super secretos. Hoje, o difícil é se reinventar. Como no universo da moda, a beleza tomou seu percurso natural até ter (quase) pouca coisa para inventar. Olhar para o passado nessas horas é vital para criar um novo caminho no ramo da beleza. E é justamente nesse ponto que a Penteadeira Retrô quer focar.


A dona? Me batizaram de Juliana Spotto e tenho 20 primaveras bem vividas. Dados Técnicos? Faço faculdade de jornalismo na PUC-Rio e sou formada pelo SENAC em jornalismo de moda. Bem, falar que eu sou viciada em beleza e história é meio óbvio, apaixonada por vintage.. Cresci experimentando os batons da minha mãe brincando de fazer borrocada na cara, além de jogar perfumes inteiros pela pia tentando experimentar novas fragâncias. Mas no outro lado da moeda, sou apaixonada por rock clássico e alternativo, jazz e David Bowie (sim, David Bowie é uma categoria em música). Amo cinema e videogames (de todos os tipos) e não consigo viver sem Pastilhas Valda, e é claro, um bom corretivo.




 

Made by Lena