quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Vídeo!

E o Penteadeira agora vai ter alguns vídeos também! Nessa primeira edição, falei um pouco sobre lipbalms e  sombras em creme que estou amando. Desculpa pela má qualidade do áudio e imagem, no fim do ano vamos mudar isso! E eu falo pra caramba, haha, espero que assistam até o final ignorando as partes mais prolixas! Porque já viu né, mulher falando de maquiagem, dá nisso!







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sábado, 24 de novembro de 2012

A beleza de Nefertiti





Penteadeira Retrô volta no tempo em busca do make perfeito e encontra esta diva, Nefertiti. Nascida no ano de 1380 a.C., cujo nome significa ‘a mais bela chegou’, foi uma rainha egípcia. Da XVIII dinastia esposa do faraó Akhenaton, que substituiu o culto políteista pela reverência a um deus único, o rei-sol Aton.

Em 1912, os alemães acharam o ‘busto de Nefertiti’, obra que tornou-se a principal referência estética do período do Egito Antigo. Atualmente, a obra pertence ao Museu de Berlim, na Alemanha.

 A grande maioria das egípcias cobriam suas sobrancelhas com traços negros e contornavam seus olhos com substâncias verdes e pretas. A substância preta essencial para a maquiagem era o kohl, à base de antimônio, produto tóxico misturado com carvão. O vermelho constituía a base para a confecção de batons que eram perigosos para a saúde. Grande parte das substâncias coloridas que os egípcios usavam para se maquiar era venenosa, como a galena, sulfeto natural de chumbo de cor cinza azulado, ou óxido de cobre de cor esverdeada. Esta última podia servir como preventivo contra as doenças dos olhos. Ainda essas substâncias serviam como repelente de insetos,sendo utilizadas também pelos homens.

A hena vegetal servia para pintar as unhas das mãos e dos pés, além das palmas das mãos e das solas dos pés, da mesma forma que as marroquinas e as indianas fazem hoje em dia.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Inspirações

Ai você para e me pergunta: Só imagens? Sim sim salabim. Todas nós somos bombardeadas de informação de beleza e de como devemos nos vestir e nos portar. Mas que tal jogar tudo para o alto e começar a experimentar um pouco mais? 

Abri minha pastinha de inspirações de maquiagem aqui em casa e fiz uma mini seleção do que achei mais interessante. Lembrando: maquiagem é liberdade, pure freedom - uma hora pessoal de experimentação de acordo como o senso de estética. Então, copiem técnicas, cores e texturas - mas sempre pensando no que te agrada mais e como você vai se sentir mais bonita!






























terça-feira, 23 de outubro de 2012

Rotina de beauté

Para fazer uma boa maquiagem, você precisa ter uma boa pele. Lavar, tonificar e hidratar todo dia podem dar aquela preguicinha básica, mas são fundamentais para a saúde da sua cútis. Não precisa fazer muita coisa: aqueles três passos básicos (quem não lembra do ótimo 3 steps da Clinique que amo/sou) de manhã e de noite já são suficientes para uma menina de 20 à 25 anos.


Vale lembrar que a rotina varia para cada tipo de pele. Mas a minha, oleosa, é comum entre 8 entre 9 brasileiras, então achei super válido dividir aqui meu passo a passo. Primeiro, uso o Effaclar K da La Roche Posay (1), um sabonete líquido que faz uma esfoliação fraquinha na pele, e tira todo o aspecto de óleo de pastel  desse tipo de pele.

Devo fazer um meaculpa básico aqui: o segundo passo muitas vezes pulo por pura preguiça. Mas posso garantir que quando não roubo e faço do tônico Eau de Beauté da Caudalie (3), top marca francesa toda especialista em vinoterapia. A pele fica mais limpa, refrescada e dá um up imediato com os antioxidantes das propriedades naturais da mistura, utilizada até pela Rainha Isabel da Hungria.

Na hidratação, não gosto de investir em misturas revolucionárias e diferentes: como tenho uma pele muito sensível, vou de básico. O Lait Créme Concentré da Embryolisse, apesar de todo o hype, é bem simples e funciona muito bem com todo tipo de pele, quando bem utilizado. Algumas meninas de pele oleosa reclamaram que esse hidrante pode causar espinhas e cravinhos, mas acho que é tudo uma questão de como você aplica. Uma fina camada e algumas batidinhas com uma toalinha para o hidrante "pertencer" a pele e pronto, fica perfeito e deixa sua cútis lisinha, lisinha.

E aí, vamos nos animar para cuidar da nossa pele? 

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Do rouge carmim para o blush com nano tecnologia


  Do rouge carmim para o blush com nano tecnologia
Como a geração de mulheres dos anos 30 e 40 se adaptaram as mudanças do mercado de beauté.
                                                                                                                                
                                                                                                                            Por Juliana Spotto

Zilda Jardinetti e seu coque à la Audrey Hepburn  
Da passagem do rouge para o blush, muita água rolou no mundo da beleza. As meninas comportadas dos anos 50 logo quiseram se libertar e, nos anos 60, com a invenção da pílula anticoncepcional, a revolução social e estética tinha começado.
Além de cuidar dos filhos, a mulheres foram conquistando o espaço na sociedade para trabalhar, e é claro, precisavam de mais praticidade. Os penteados rococós foram lentamente sumindo para dar espaço para as sobrancelhas finas e os cabelos cuidadosamente despenteados.  Hoje, na geração 2000, a explosão da tecnologia dos cremes anti idade e da maquiagem de última geração forçaram o público feminino que nasceu nos anos 30 para 40 tentarem se adaptar a essas novas mudanças.
Zilda Jardinetti, Maria José Coelho e Iesa Rodrigues são mulheres bastante diferentes. Zilda, com 68 anos atualmente, era uma dona de casa e professora, que se desdobrava entre os filhos e as tarefas do lar. Beleza, para ela, era no seu raro tempo livre. Maria, uma farmacêutica de 74 anos, por sua vez, foi farmacêutica da Granado e acompanhou as mudanças da cosmetologia desde os anos 60 até se aposentar. Iesa, referência no mundo da moda com experiência de ser editora de um caderno feminino do JB, já usou e viu todas as tendências possíveis no mercado. A Penteadeira Retrô conversou com as três para descobrir um pouco como elas se adequaram aos cosméticos e atuais e sobre as diferenças que sentiram durante as passagens de décadas no passado.

Penteadeira Retrô: Como eram as rotinas de beleza durante as décadas de 60, 70, 80 e 90 para vocês?
Iesa Rodrigues e seu corte chanel
Zilda Jardinetti: Durante a década de 60,com meus 20 anos,tinha apenas uma rotina de higiene básica.Usava sabonete de enxofre por causa das espinhas. Pela noite, passava água de colônia no rosto e creme Pond’s como hidratante. Maquiagem usava no dia a dia: batom e pó de arroz, rouge e mais nada. Nos anos 70, já casada, comecei a usar creme Nívea e a maquiagem Max Factor e Helena Rubistein, com base antes do pó compacto e lápis preto de olho, arriscando sombra azul nos olhos. Em 80 vieram mais brilhos, usava a sombra branca e marrom,mais marcada. Em 90, amava usar maquiagem importada mais variada e sóbria.
Maria José: Na década de 60, a rotina de beleza era muito simples, somente o essencial. Pouco usava batom. Também não tínhamos tanta opção, né (risos). Com o cabelo sempre tive maior cuidado, com máscaras e hidratação continua. Também não depilávamos a sobrancelha. Em 70, comecei a viajar e comprar melhores produtos, como lápis de olho, cremes para atenuar olheiras e perfumes. Na Granado, tive algumas vantagens por ser farmacêutica, tinha um creme anti manchas muito bom e que rendia muito. Também usava uma máscara arenosa da Avon nos anos 80, que ficava por 40 minutos no rosto e no enxágüe saiam os cravos. Sempre usei a água de colônia da Granado e os sabonetes, afinal, era eu que os produzia!

Iesa Rodrigues: Os anos 60 foi uma época de adolescência, colégio de freiras em Santa Catarina, nada de make up e nenhum cabeleireiro decente em Blumenau. Meus cabelos eram cortados pela minha mãe... Quando fui para os anos 70, de volta ao Rio de Janeiro, já estava trabalhando, usando sombra marrom como banana (no meio da pálpebra), cílios postiços, cabelo com escova ou meia peruca. Para grandes ocasiões, valia um pancake para fazer uma pele. Casei de cílios postiços verdes! Resisti a afinar sobrancelhas, ainda bem. Nos 80, - nunca desfiei cabelo nem fiz permanente, por motivos óbvios: meu cabelo já é volumoso e ondulado. Em compensação, fiz muita escova, estilo Farrah Fawcett. Mas o make up foi reduzido, em relação à década anterior. O batom é que ficou mais marcado, vermelhos e metalizados. Já nos 90,  finalmente, um cabeleireiro amigo me convenceu a cobrir os fios brancos. Claro, radicalizei: fui loura, ruiva, cortei quase a zero. No make up, só experiências: bases de todos os tipos, blushes em pó, creme e bastão. Aderi ao concealer (ou corretivo).

Cabelo pigmaleão com permanente de Zilda 
PR: Qual foi a grande mudança de beauté para vocês?
Zilda Jardinetti: A grande mudança no meu caso sempre foi o cabelo, que é muito liso. Por ser meio sem graça, sempre acompanhei todas as mudanças e tendências de corte e cor de perto! Adolescente, pintei uma mecha de azul de metileno que adquiri na farmácia. Meu pai queria me matar! Cortei Joãozinho em 60, fiz o corte pigmaleão da Tônia Carreiro com permanente nos anos 70 e depois pintei depois de louro por uma década. Hoje estou mais calma. (Risos).
Maria José: A mudança que percebi não foi na tendência de beleza, mas na praticidade e variedade. A base era em pedra antes, com apenas 3 cores básicas, passávamos o dedo na água e diluíamos na hora de espalhar pela face. O surgimento da base em creme e do pincel foi um avanço para mim.

Iesa Rodrigues: Trocar os rolinhos (bobs) pela escova e secador de mão!  

PR: Existiu alguma tendência que vocês tiveram dificuldade de se adaptar?
Zilda Facci: Cabelos cacheados sempre foi um desafio, cheguei a passar cerveja e enrolar com bob bem grosso por horas...
Maria José: A sombra azul, que sempre achei esquisitíssimo. Um segredo de beleza estranho da minha época era passar pomada minancora sobre o batom para conseguir outra tonalidade. Ficava mais arroxeado!

Iesa Rodrigues: Como disse, a mania da permanente, nos anos 1980 (quando todas imitaram a Vera Fischer, de permanente em uma novela - nem sei qual). Outra, as escovas progressivas: desconfio destes milagres. E a terceira, o botox, detesto coisas invasivas!

Zilda Jardinetti com beleza mais sóbria nos anos 90
PR: Dicas de tratamentos de beleza caseiras tinham mais influência no passado?
Zilda Facci: Sim, eram mais eficazes que os tratamentos de hoje! Eu adorava fazer uma máscara de iogurte com morango para o rosto, creme de abacate com mel para os cabelos, esfoliante de açúcar com limão e pepino fatiado para olheiras. Para manter o bronzeado, usava óleo de amêndoa com semente de urucum.
Maria José: Com certeza! As mulheres prestavam muita mais atenção para o natural. Eu sempre fazia uma máscara de abacate no rosto para pele seca e gostava também de hidratar os cabelos com creme de abacate com gema de ovos.

Iesa Rodrigues: Acho que não, era igual à hoje. Uma dica que funcionou com meu cabelo era lavar com sabão de coco e enxaguar com uma mistura de vinagre e água - dava um brilho e tirava a oleosidade. Mas ficava com um certo aroma de salada...

 Maria José nos anos 60, com corte chanel.
PR: Quais eram suas marcas favoritas de cosméticos no passado? E hoje?
Zilda Facci: Hoje minhas marcas favoritas são Boticário para colônias, Saint Ives para hidratantes e Avon para esmaltes. Mac, Kiko e Bourjois fazem parte da grande variedade com qualidade que existe hoje no mercado. No passado, não existiam tantas marcas na cidade em que morava, Londrina. Max Factor e Helena Rubistein eram mais conhecidas.
Maria José: Minhas marcas favoritas são as consagradas marcas francesas, Yves Saint Laurent, Chanel e Dior, que também são bem antigas. Viajando tive bastante acesso a elas. No passado, gostava muito da marca Stendal. A Clinique conheci nos anos 70, era referência para meu trabalho de farmacêutica: adorava a maquiaqem anti-alérgica e de excelente qualidade. A gente se adapta, né?

Iesa Rodrigues: No passado, não vivia sem a Max Factor.
Atualmente, uso Chanel (base), Revlon (sombra verde-água), Maybelline (rímel, quando uso), MAC (Batom), Boticário (blush). Na necessaire de viagem, que fica pronta, a base é Toleriane, o corretivo, MAC, o blush Contem1g, o lápis, um toquinho Lancôme. Sem a menor fidelidade a marcas! 

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Novo cheiro velho

 
 
A gente tem mania de achar que perfume clássico é coisa de vovô. Chanel No5, Le Mimosa e Shalimar que o digam: É só alguém passar por perto com a fragância vintage que já achamos que é cheiro de vovó. Percebendo isso, as grandes maisons tentaram mudar a direção de seus perfumes: Dior, Valentino, Chloé e Marc Jacobs são algumas das grandes grifes que apostaram na reedição de novos cheiros, completamente femininos e marcantes. 
 
Sim, os cheiros antigos que originaram essa nova geração de perfumes ainda está aí, mas foi completamente alterada para não dar a sensação "empoada" dos seus antecessores: pense em cheiros mais suaves, com notas florais e ingredientes interessantes que dão toda a diferença para a fragância: pense em pipoca doce, caramelo, livros antigos (!), couro e borracha queimada. Sim, pode parecer esquisitice em primeira instância, mas no conjunto da obra, voilá: perfumes como Chloé, Miss Dior Cherie e Daisy do Marc Jacobs tem seu nascimento e sucesso instantâneos.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Soap & Glory


Conhecidos por todas as britânicas espertinhas, os produtos Soap & Glory são um must quando se fala de beleza retrô. Criado em 2006 por Marcia Kilgore, dona do já conhecido Bliss SPA, famoso por seus tratamentos anti idade com vitamina C mais do eficientes, a Soap & Glory foi um projeto de sucesso inspirado no visual e nos comerciais dos anos 50 e a estética extremamente girly e rosa. Junte tudo isso com os nome engraçadinhos como "Clean on Me", "Hand Food" e "Glow Job". Fora que pra noooooooooooossa alegria, os preços dos produtos variam entre 5 e 20 libras esterlinas each.
 
No começo, eram para ser somentes produtos de banho, os hidratantes in shower e os sabonetes cheirosos eram o must da coleção de cosméticos. Com o sucesso estrondoso, a linha de maquiagem e de anti idade foi criada, para a felicidade geral da nação inglesa. 
 
Penteadeira ama os hidratantes e esfoliantes da marca: tanto o The righterous butter quanto o Flake Away, manteiga corporal e esfoliante potente da marca respectivamente, tem a fragância delicinha da marca, bem feminina e floral e funciona que é uma beleza no corpo (embora o namorado tenha me dito que estava com cheiro de cerveja no corpo #hácontrovérsias)
 
 

Produtinhos girly, fofos, baratins e eficientes!
A única bad: os produtos estão disponíveis na gigante Boots inglesa e na Sephora americana. Mas, como o mundo é globalizado (thank god), podemos achar os gifts sets da marca por 10 libras no ebay. Dêem um look!




 

Made by Lena